sábado, 1 de novembro de 2008

assuntos de domingo






















Repito-me: após ler a Zero Hora de Domingo... Hoje, cheia de Nada na cabeça.
Dia de Finados - coincidentemente, só se fala em Nadismo, o movimento de Marcelo Bohrer. Mas quem consegue realmente não fazer absolutamente nada?
Talvez eu devesse começar, afinal a cabeça sempre cheia com algo as vezes sufoca mais que uma agenda cheia... Entretanto, de certa forma, o Nada já faz parte de minha vida há lagum tempo. E aqui não estou relembrando nenhum trocadilho meu antigo, estou, como Moacyr Scliar, falando do Nada Absoluto que ronda nossa existência ou de tudo que esse nada pode significar... o fim.
Existe algo além da vida que conhecemos? Após a morte do corpo? Perguntas sem respostas e sempre presentes. Não sou a pessoa correta para abordar esse assunto, ainda mais flertando de perto com o ateísmo. Mas já me deparei com longas tardes no Clínicas destrinchando as diversas possibilidades do fim.

Com tudo o que passou, só sei que existe a saudade e que dessa não nos livramos, até o nosso próprio fim. Essa presença constante nos pensamentos que embota muitas cores e colore tantos cinzas... hoje em dia, tenho mais vontade de chorar por nada, que antes.
Ainda assim, vale mais a pena a mente cheia com doloridas lembranças do que um coração onde reine um Nada Absoluto...

Um comentário:

Dark Side disse...

Vê! te encontrei aqui, não sabia deste teu blog, vou ficar de olho.

sobre o post, acho que jamais conseguiria praticar o nada, minha cabeça é algo confuso, um turbilhão em geral, não consigo parar, o nada me entedia. Sempre preciso de algo pra pensar, pra viver, pra fazer...

e concordo com tua ultima afirmação: "vale mais a pena a mente cheia com doloridas lembranças do que um coração onde reine um Nada Absoluto..."

beijos