quarta-feira, 30 de março de 2011

Quando um livro termina...

... é como ver um amigo indo embora depois de uma longa (ou curta) visita. Você se acostuma a tê-lo por perto, a conversar até altas horas, a dividir recordações, sensações e sentimentos. Mas como toda visita acaba, fica um vazio no peito e uma imensidão de pensamentos perdidos na mente pulando de um lado para o outro e querendo atenção. Você não sabe mais o que pensa primeiro, o que sente primeiro e, mesmo, se há alguma ordem para isso. Fica-se, então, na espera da próxima visita...

terça-feira, 29 de março de 2011

Quintana - de novo!


Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las

Que triste os caminhos se não fora

A mágica presença das estrelas!

(Espelho mágico)


sexta-feira, 25 de março de 2011

Quintana



Ah! Os relógios

Amigos, não consultem os relógios quando um dia eu me for de vossas vidas em seus fúteis problemas tão perdidas que até parecem mais uns necrológios... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira. Inteira, sim, porque essa vida eterna somente por si mesma é dividida não cabe, a cada qual, uma porção. E os Anjos entreolham-se espantados quando alguém - ao voltar a si da vida - acaso lhes indaga que horas são... Mário Quintana - A cor do invisível

Há quanto tempo...


Como o tempo passa! Corremos, suamos, enlouquecemos e acabamos por não percebê-lo.
No fundo não passamos de meros vassalos em luta, tentando encaixar todas as loucuras de nossas mentes naquele intervalo exíguo entre os ponteiros. Mas o que somos frente a esse senhor?
O que mais dizer? O tempo passa, mas eu continuava fugindo de mim mesma e, assim, mais fácil ainda foi me perder: encha a mente com o imediato e pronto!
Não foi apenas um dia a fazer diferença, foram dias e mais dias de uma ausência que acredito construi algo de novo dentro de mim.
Espero estar de volta, com algo para pensar e energia para lutar, mesmo que quichotescamente!