segunda-feira, 25 de agosto de 2008

What a diference...

Quantas vezes me repeti: "onde me perdi? me quero de volta!"?
Jamais me acharei de volta, nem sequer me perdi.
Apenas mudei. Mudei e não quis aceitar. Mudei e não quis ver.
Cada vez que sofri com essa perda, camuflava a mudança que não queria.
Nos dias em que as afirmações e os temores não se diferenciavam, eu via segurança no desespero.
Porque hoje já sou muito diferente do que era ainda hoje, há poucos segundos.
Imagine, então, o quanto mudei nesses anos em que não quis aceitar a mudança, em que queria apenas estar no mesmo lugar, acalentando sonhos partidos, visualizando realidades disformes e fazendo um esforço titânico para continuar sendo algo que há muito eu já não era.
A diferença, talvez, more em poder contar consigo mesmo.

Um comentário:

Janis disse...

"ainda não somos o que queremos e já não somos mais o que éramos".

E deixa rolar, né?
É bom saber que as mudanças acontecem segundo a segundo.

Um beijo, amiga!

Jane